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CONRE4 leva pauta da regulação profissional ao Dia do Estatístico UFPR 2025

  • Foto do escritor: CONRE4
    CONRE4
  • 29 de mai.
  • 4 min de leitura

Palestra da Conselheira Stéfane Rossoni aproxima estudantes do Sistema CONFE/CONRE e reforça a importância do registro e da legalidade no exercício da Estatística


Curitiba (PR), 29 de maio de 2025.



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O Conselho Regional de Estatística da 4ª Região (CONRE4) marcou presença institucional no Dia do Estatístico UFPR 2025, realizado no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, em evento promovido pelo PET Estatística em homenagem à data comemorativa da profissão. Representando o CONRE4, a Conselheira Titular Stéfane Rossoni conduziu a palestra intitulada “CONRE4: entendendo como o Sistema CONFE/CONRE protege a profissão de Estatística e o que é preciso fazer para atuar dentro da legalidade na área”, articulando sua trajetória profissional com uma exposição clara sobre o papel dos conselhos na defesa da profissão e na proteção da sociedade.


A programação, voltada a estudantes de graduação, futuros ingressantes e à comunidade acadêmica, reuniu ainda Suelen Ferreira, Estatística da Vigilância Sanitária de São Paulo, e Diogo Rossoni, Diretor do Centro de Ciências Exatas da UEM, compondo um painel plural de experiências em Estatística aplicada, gestão acadêmica e atuação profissional. Nesse contexto, a participação do CONRE4 cumpriu uma função específica: explicitar que a Estatística, além de campo científico, é profissão regulamentada, sujeita a marco legal, fiscalização e código de ética, e que o ingresso responsável nesse mercado exige mais do que domínio técnico, exigindo também regularidade formal e compromisso institucional.


Atendendo ao convite formal do Departamento de Estatística da UFPR e do PET Estatística, a Conselheira Stéfane Rossoni estruturou sua intervenção em dois eixos complementares. No primeiro, apresentou sua trajetória acadêmica e profissional, respondendo a uma demanda explícita da organização, que, na ausência de um espaço específico para egressos na programação, buscava oferecer aos estudantes um relato concreto sobre escolhas de formação, pós-graduação, inserção no mercado e atuação junto ao CONRE4. Ao narrar por que escolheu a Estatística, em quais frentes já atuou e como chegou ao Conselho Regional, Stéfane ofereceu aos participantes não um “roteiro idealizado de carreira”, mas um exemplo real de como a formação estatística pode se desdobrar em responsabilidades técnicas e institucionais.


No segundo eixo, a Conselheira deslocou o foco para o Sistema CONFE/CONREs, detalhando como se organiza a estrutura federal e regional responsável por normatizar, fiscalizar e valorizar o exercício da Estatística no Brasil. Explicou o papel do Conselho Federal de Estatística (CONFE) e dos CONREs regionais, mostrou como se distribuem as regiões, quais são as competências legais de cada instância e de que maneira o CONRE4 atua na Região Sul, tanto na orientação de profissionais e instituições quanto na atuação fiscalizatória e na defesa da sociedade contra o exercício irregular da profissão.


Um ponto central da palestra foi a explicação, em linguagem acessível porém rigorosa, sobre o registro profissional: quem precisa se registrar, em que momento da trajetória isso se torna indispensável, quais são os procedimentos básicos e, sobretudo, quais são as consequências de atuar sem registro em atividades que configuram exercício profissional de Estatística. Ao tratar de temas como prestação de serviços em análise de dados, consultorias, pesquisas aplicadas e atuação em ciência de dados com conteúdo estatístico relevante, Stéfane enfatizou que não se trata de mera formalidade burocrática, mas de um requisito de legitimidade técnica e de responsabilidade perante a sociedade.


A Conselheira também destacou situações recorrentes em que a profissão é esvaziada por denominações genéricas – “analista de dados”, “cientista de dados”, “consultor em BI” – utilizadas para contratar profissionais com funções estatísticas sem a devida exigência de formação específica e de registro em Conselho. Nesse ponto, a mensagem foi direta: a mudança de rótulo não altera a natureza estatística da atividade, e, sempre que há planejamento amostral, modelagem, inferência e tomada de decisão apoiada em resultados estatísticos, existe responsabilidade profissional que deve ser atribuída a Estatístico habilitado.


A participação do CONRE4 no Dia do Estatístico UFPR 2025 também teve dimensão simbólica e de proximidade com o corpo discente. Em sintonia com a divulgação feita pelo PET Estatística, o evento encerrou-se com um momento de confraternização entre estudantes, professores e convidados, em clima de celebração da profissão e de reconhecimento da importância da Estatística em múltiplas áreas. Como gesto concreto de aproximação institucional, foram entregues chaveiros personalizados oferecidos pelo CONRE4, marcando a data e reforçando a presença do Conselho no cotidiano dos estudantes como futuro espaço de apoio, orientação e representação profissional.


Ao vincular trajetória pessoal, regulação profissional e celebração do Dia do Estatístico, a participação da Conselheira Stéfane Rossoni demonstrou que o CONRE4 não se limita à atuação reativa em processos de fiscalização, mas se compromete com a formação de consciência profissional desde a graduação, deixando claro que a escolha pela Estatística como carreira envolve, ao mesmo tempo, vocação técnica, responsabilidade ética e compromisso com a legalidade.


Com sua presença no Dia do Estatístico UFPR 2025, o CONRE4 reafirma uma diretriz que tem orientado sua atuação regional: aproximar o Sistema CONFE/CONREs da comunidade acadêmica, esclarecer direitos e deveres da profissão e fortalecer, desde cedo, a ideia de que Estatística não é apenas “trabalhar com dados”, mas exercer um ofício regulamentado, com impacto direto sobre políticas públicas, mercados e decisões que afetam a sociedade como um todo.

 
 
 

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